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Linhagem

História da Linhagem

O Buddhadharma, ou Ensinamentos do Buda, foi estabelecido à cerca 2500 ano na antiga Índia por Buda Shakyamuni. Os Ensinamentos, com o passar dos séculos, difundiram-se por toda a Ásia e consequentemente chegaram ao Tibete. Os ensinamentos de Buda foram transmitidos de professor a aluno através de diferentes Linhagens de práticas, existentes no seio das quatro escolas principais. A pureza dos métodos foi preservada dado que os detentores dessas linhagens alcançaram realização e mestria das instruções recebidas. Treze séculos depois, em pleno século XXI, fundámos em Portugal a Guhya Mantrika, ligada às Escolas Nyingma e Kagyu do Budismo Tibetano, fundadas no Tibete, durante o primeiro milénio da era cristã.

 

As Linhagens Nyingma, em particular, preservam e transmitem os Ensinamentos vindos da Índia através do Guru Rinpoché, também conhecido como Padmasambhava, em meados do século VIII DC. As Linhagens Kagyu enfatizam a transmissão oral e remontam especificamente aos Ensinamentos de Tilopa, um dos oitenta e quatro Mahasiddhas, e que viveu na Índia no século XI DC. No Tibete, estas duas Escolas, Nyingma e Kagyu, têm usufruído de uma estreita ligação histórica e de Linhagem, influenciando-se mutuamente em termos de prática e tradição.

 

Na tradição Nyingmapa, o Ensinamento Último foi chamado Maha-ati (tib. Dzogpa Chenpo ou Dzogchen), enquanto que na Kagyu é denominado como Mahamudra (tib. Chagya Chenpo ou Chagchen); mas, na essência, o Maha-ati e o Mahamudra são apenas um. O Mahamudra e o Dzogchen, são os principais meios para realizar o despertar para a nossa Verdadeira Natureza. O Dzogchen e o Mahamudra são a Essência do Coração de todos os Budas e o consumar da prática do Budismo Tibetano. Através destes torna-se possível a descoberta da Real Natureza da Mente e a sua integração em toda e qualquer circunstância da vida.

 

Por isso, na Índia e no Tibete, os Mestres destas Tradições faziam parte de todos os sectores da sociedade; monges, chefes de família, eremitas, camponeses, pastores e eruditos, em suma homens e mulheres realizados independentemente da sua condição social e religiosa. Em qualquer situação, o Dzogchen e o Mahamudra, provêm métodos e técnicas apropriados. A prática pode ser efectuada no isolamento de um retiro ou enquanto envoltos nas complexidades diárias da vida moderna; sempre aplicável a qualquer situação, a qualquer momento da vida.

Um Professor na Tradição Budista Tibetana

 

Um Lama deve ter certas qualidades pessoais a fim de ser capaz de ajudar os outros. Em primeiro lugar, deve conhecer os ensinamentos do Dharma, o que significa que deve ter ouvido, estudado e reflectido sobre os mesmos. Também deve ter realização, o que significa que este entendimento não deve ser meramente intelectual; um Lama deve levar um ensinamento à experiência. Deve ser um suporte vivo para o Dharma.

 

Em segundo lugar, deve conhecer todos os diferentes ensinamentos na sua ordem apropriada, a fim de dar a cada aluno o que é mais adequado e consoante as suas capacidades. Deve manter uma conduta ética e moral de acordo com os diferentes níveis de votos; ter um bom coração, desejando ajudar todos os seres sem esperar qualquer recompensa.

 

Finalmente, deve ser capaz de ensinar, compor textos e responder a perguntas. Não existem muitos professores assim no mundo, mas felizmente, alguns aceitam viajar e ensinar.

Lamas da Guhya Mantrika

O Orientador Espiritual e o Lama Residente

Os Lamas Eminentes

Os Lamas Visitantes

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